quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O Estrangeiro

Parou para pensar
olhou e foi...
Estrangeiro de suas próprias paradas
Não sabia se teria algo além
Mas o chão não o alcansava mais
Sonhador de seu próprio tempo
Foi através das nuvens que ele mesmo se deu
Procurou fincar os pés no seu mundo
Então parou e caiu...
Em um mundo entre as nuvens e o chão se encontrou
E alí ao meio
Algo o virou do avesso
Percebeu então, não perceber nada
Surpreso de deslumbramento
Pulou além das forças e alcansou a ponta do céu
Parou de pensar
Olhou e foi...
E não se arrependeu de jamais...