sábado, 3 de julho de 2010

Uma nostálgica despedida

Por um momento pensei saber tudo
Por um momento eu quis saber...
Mas o que sobraria entre o fascínio e a admiração?
Uma marca desbotada de um copo de vinho
Em cima da mesa que um dia sonhei conhecer contigo
Sentir contigo
Sentindo como nunca a madrugada
Sozinha, fadigada...
O seu sarcasmo me fascina e me convida a um "Bem querer"
A um "Não ter"
Então eu parei de ver as coisas com meus olhos
E quase o senti nas pontas dos meus dedos
Eu quase o senti...
Olha... O vento frio da janela me devora completamente
E um estranho da noite sussurra algo lá fora
A voz enrolada de um embriagado de solidão
Recitando suas tragédias para uma lua calada e fria
Que nem respode seus chamados e lamentos
Suas mágoas...
E eu observo tudo... triste
Uma nostálgica despedida de algo que nunca tive
Se foi...

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